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ESTRANHOS ACONTECIMENTOS

Era uma noite comum entre os amigos Julian e Danny, mas as coisas tomaram um rumo bastante estranho. Será que eles vão ser capazes de se entregar ao desejo? Eles juram que não são gays. Apenas brothers curtindo uma noite juntos.


***

CAPÍTULO ÚNICO

Bem, agora eu vou contar para vocês como a minha relação com meu melhor amigo Danny mudou completamente. Em primeiro lugar gostaria de dizer que eu nunca senti atração por nenhum garoto, não mesmo! Por isso que é tão estranho contar isso. Jamais imaginei que algo assim poderia acontecer, mas acabou acontecendo e eu não posso mentir dizendo que não gostei...

Então vamos do começo...

Meu nome é Julian, tenho vinte anos e atualmente faço faculdade de jornalismo. Ainda moro na casa dos meus pais, que são super ocupados. Mas não pretendo ficar aqui por muito tempo, só para deixar bem claro. Me considero um cara padrão. Eu tenho cabelo meio loiro escuro e curto, físico um pouco definido – comecei a fazer academia há alguns meses, mas mesmo assim sempre tive uma boa genética – olhos azuis e barba bem feita.

Fazia mais de seis meses que eu estava solteiro. Não por opção, mas é que a faculdade estava muito puxada e eu não tinha tempo para fazer nada. Sexo não estava no meu dicionário, apenas punheta, mas isso só de vez em quando... Tá bom vai, preciso ser sincero. Eu faço sempre que posso. No banho principalmente.

Enfim, eu moro numa casa no subúrbio de West Vegas. A rua é bem tranquila, redonda e com pouca movimentação. Não preciso dar muitos detalhes, porque isso não importa. Eu estou contando a história de como eu e o meu melhor amigo acabamos... Bem, você deve imaginar. Agora vamos para a parte que interessa.

Era uma tarde de sábado. Eu tinha acabado de almoçar há poucos minutos e estava me sentindo bastante cansado. Na noite anterior tinha ficado acordado até tarde fazendo um trabalho no computador. Naquele momento eu estava jogado no sofá da sala assistindo um programa de TV, morrendo de tédio e quase dormindo. Foi quando de repente a campainha tocou e fui até o corredor da frente abrir a porta. Danny, o meu melhor amigo, havia chegado.

-Eai firmeza – Ele disse, quando nos cumprimentamos como de costume.

Danny é moreno, tem a mesma idade que eu, cabelo curto, físico atlético e usava uma camiseta e uma calça jeans naquela ocasião. Sempre foi muito vaidoso, ama perfumes e tem lindos olhos castanhos cor de mel.

-Tava fazendo o que? – Perguntou Danny.

–Assistindo televisão. Pensei que você não vinha mais.

–Eu tive que resolver uns assuntos com meu tio. Mas se liga, preciso te pedir um favor.

-Qual?

-Posso dormir aqui hoje?

-Ué, por quê?

-Por causa da reforma da minha casa pô, esqueceu?

-Ah é. Começou hoje né?

-Começou faz uma semana. Só que eles quebraram o teto hoje, então minha família vai passar a noite na casa de um conhecido. Mas eu não quero ir pra lá, acho muito chato. Fora que as crianças são insuportáveis. Então, pensei em te pedir pra dormir aqui.

-Claro cara, fique à vontade.

-Valeu. Eu já até trouxe minhas roupas, sabia que você iria topar.

Danny carregava uma mochila preta nas costas. Nós dois estávamos sozinhos e decidimos jogar um pouco de videogame como sempre fazemos. Primeiro jogamos um jogo de luta – ele perdeu várias vezes pra mim e ficou estressadinho -, depois um de futebol e por último um RPG. Para resumir, foi uma tarde como tantas outras que já tivemos juntos na minha casa.

-Você é muito ruim mano, vai se foder – Eu disse, em tom de brincadeira.

-Tô meio ruim hoje, foi mal. Preciso me concentrar mais.

-É verdade, da última vez você tava melhor.

A fome bateu e pedimos uma pizza lá pelas sete horas. Depois de enchermos o bucho, Danny quis passar no shopping para comprar uma roupa que tinha gostado. Eu tava com preguiça de sair de casa, mas ele insistiu tanto que eu acabei indo com ele.

No caminho de volta pra casa, encontrei minha ex-namorada. Ela tava acompanhada de um cara que eu não conhecia. De mãos dadas. Ah, se eu tivesse ficado em casa... Me senti ridículo. Lá estava ela, com um novo namorado, esfregando na minha cara que tinha partido pra outra. E eu em pleno sábado a noite fazendo compras com o Danny. A gente não se falou, ela apenas deu um sorriso e seguindo caminhando. Morri de ciúmes, confesso.

Quando chegamos em casa, eu me atirei no sofá e relaxei. Tentei não pensar mais no assunto. Danny perguntou se eu iria dormir cedo.

-Sei lá, por quê?

-Se você for dormir, eu vou ficar sozinho. Não consigo pegar no sono antes das duas da manhã.

-Vou tentar ficar acordado. Por você.

-Antigamente a gente ficava zoando até tarde né. Saudades.

-Pode crer, saudades mesmo.

Ficamos na sala vendo filme até meia noite. Depois eu fui tomar banho no banheiro do andar de cima. Demorei pra caralho. Quando voltei, encontrei o Danny na cozinha usando o notebook dele em cima da mesa, com uma garrafinha de Coca-Cola na mão.

-Tá fazendo o quê? – Perguntei.

-Nada, só checando as minhas redes sociais. Tu ficou um século no banho hein, puta que pariu.

-Eu gosto de banhos demorados.

-Não vai me dizer que tu tava descabelando o palhaço.

-Não caralho, vai tomar no cu.

-Sei, sei.

Fui pra sala e me sentei no sofá. Comecei a assistir um episódio de uma série que eu gosto muito. Cinco minutos depois o Danny me avisou que também iria tomar banho.

-Beleza, vai lá. Tô vendo uma série aqui.

-Já volto.

Foi aí que começou. Alguns minutos depois eu fui lá pra cima buscar meu celular que tinha deixado no quarto. Eu jurava que o Danny ainda estava no banho, mas quando abri a porta do meu quarto com tudo, acabei flagrando-o pelado perto da minha cama.

Me lembro muito bem da cena: Ele estava completamente nu, com o corpo úmido, enxugando os cabelos com uma toalha branca. Quando me viu, tomou um susto.

-Foi mal, pensei que ainda estivesse no banheiro.

-Relaxa. Eu é que deveria ter trancado a porta.

Olhei pra ele dos pés à cabeça e disse:

-Ok então... Hã... Você poderia me passar o meu celular? Ta ali em cima da mesa do PC.

-Claro.

Danny virou-se e eu pude ver a bunda dele. Ele pegou meu celular e foi até a porta me entregar. Vi sua completa nudez de perto.

-Valeu.

Dei as costas e fechei a porta. Era uma sensação esquisita, não sei explicar. Tratei logo de tirar essa imagem da cabeça e voltei lá pra baixo.

Mais tarde, o Danny ficou jogando videogame sozinho sentado no sofá da sala. Eu estava na cozinha falando com a minha mãe pelo celular.

-Não, eu não estou sozinho. Sim. O Danny veio dormir aqui hoje, a casa dele tá em reforma. Aham. Sei. E quando vocês voltam? Tá bom então. Tá. Tá tchau. Boa noite.

Fui me sentar ao lado dele no sofá. Eu estava usando uma camisa azul e um samba canção branco e ele uma camiseta preta e um samba canção escuro.

-Bora jogar? – Perguntei ele.

-De novo?

-Só um pouco vai. Não gosto de jogar sozinho.

-Tá bom.

Peguei o segundo joystick na mesinha de centro e apertei START. Desafiei ele para uma luta e começamos a jogar. Foram vários minutos batendo papo enquanto lutávamos um com o outro no nosso jogo favorito. Já era de madrugada, e eu estava ali ao lado dele, me divertindo bastante.

Depois de muitas lutas, eu finalmente pedi para parar. E foi nesse momento que aconteceu.

De repente eu abri minhas pernas e acabei encostando a minha panturrilha direita com a dele. Por que diabos a gente decidiu sentar lado a lado? Tinha tanto espaço no sofá. Foi um simples toque de pele com pele, pelos com pelos, mas que acabou nos deixando bastante constrangidos. Foi esquisito, trocamos olhares e disfarçamos.

Por enquanto já tinha sido duas coisas. Primeiro eu tinha visto o Danny peladão no meu quarto e agora nossas pernas se encostaram. A noite já estava muito esquisita e não parou por aí! Danny tinha o costume de comer alguns snacks de madrugada, por foi até a cozinha pegar um pacote de batatinhas, mas não conseguiu achá-las.

-Tá no armário – Gritei da sala.

-Não tá porra!

-Claro que tá!

-Vem aqui achar então!

Levantei-me e fui até a cozinha. Abri a porcaria do armário na parte de cima, e encontrei de primeira o pacote de salgadinho.

-Procura direito caralho!

Eu e o Danny esticamos a mão para pegar o pacote ao mesmo tempo e elas se encontraram. Mais uma situação esquisita e constrangedora. Parecia que estava acontecendo de propósito! No fim acabei deixando ele pegar o pacote e voltamos pra sala.

Pelo visto a noite ainda iria render. Depois das batatinhas, fiquei morrendo de sede e fui beber água na cozinha. Foi quando vi o notebook do Danny em cima da mesa.

-Aê, vou usar o seu note rapidão aqui tá? Só pra ver minhas mensagens.

-Beleza.

Sentei na mesa e fiquei usando o notebook por um tempo. Tava fuçando minhas redes sociais quando encontrei um vídeo super engraçado e chamei o Danny pra ver também. O vídeo era meio longo, então ele puxou uma cadeira e se sentou ao lado. Nós dois rimos muito com o vídeo, até que do nada, por debaixo da mesa, nossos pés se encostaram!

Aquilo já era demais. Me levantei e fui pra sala. Em poucos segundos ele se juntou a mim.

–Julian.

–Que foi?

-É impressão minha ou essa noite tá meio estranha?

-Também tô achando.

-Sei lá... É como se...

-Se o quê? – Fiquei curioso.

-Algo tivesse nos atraindo um pro outro. Difícil explicar.

-É... Muito estranho.

-Tu gostou?

-Não sei, você gostou?

-Acho que sim.

-Eu também...

Fizemos silêncio. Mais constrangedor impossível... Não sei o que deu na gente!

-Do que você gostou exatamente? – Perguntei.

-Do contato físico.

-Hmmm...

-Quer fazer de novo?

-Não! Tá louco?

-Beleza... Vamo deixar quieto então.

-Espera.

-Que foi?

-Vamos fazer vai. Mas só mais uma vez.

-Ok... Mas fazer o quê exatamente?

-Sei lá... Vamos deixar rolar.

Nós ficamos cara a cara um com o outro e começamos a nos encostar. Coxa com coxa, peito com peito, pescoço com pescoço. Ficamos totalmente entregues ao momento. Danny se deitou no sofá e eu subi em cima dele. Começamos a nos esfregar freneticamente, roçando nossas ereções debaixo do samba-canção.

O resto aconteceu naturalmente. Não sei explicar, estávamos numa sintonia. Tiramos a roupa e continuamos a nos pegar, cada vez mais intensamente. Comecei a roçar meu pau no dele, sentindo nosso calor humano, nosso cheiro... Rolou até beijo! Estávamos totalmente entregues, fazíamos aquilo sem racionar.

-Chupa meu pau – Eu pedi de repente.

E ele obedeceu. No começo fez uma cara de desgosto, mas logo estava chupando melhor do que a minha ex! Caralho, nunca recebi um sexo oral tão gostoso como aquele. Por pouco não gozei.

Algum tempo depois, eu chupei também. Depois voltamos a roçar. Não queríamos ir além disso, não estávamos preparados. Além disso, nenhum de nós queria dar. Então, o jeito foi ficar esfregando pau com pau. O atrito era muito gostoso! Não queria parar de jeito nenhum...

Só para vocês ficarem sabendo, Danny tem namorada. Mas ela estava fora da cidade daquele fim de semana. Será que ele pensou nela enquanto fazíamos? Não se sentiu culpado? São coisas que eu nunca perguntei pra ele depois daquela noite...

-Bora gozar – Eu pedi, depois de tanto tempo roçando.

Sentamos um do lado do outro no sofá e começamos a nos masturbar. Fizemos um troca a troca maroto, com direito a beijo na boca. Ele passou a mão no meu peitoral, tocou meus mamilos e apertou minhas coxas. Retribui. Ficamos cruzando os dedos do pé no tapete também.

Finalmente gozei. Meu sêmen atingiu o meu abdômen e segundos depois foi a vez dele. Danny gozou mais do que eu, soltando um gemido grosso. Ficamos em silêncio, mais constrangidos do que nunca agora que tinha acabado. Depois disso não teve mais conversa, dei boa noite pra ele e fui pro meu quarto dormir. Ele ficou ali mesmo no sofá. Mal podia acreditar no que tinha acontecido.

Bom, isso encerra a história. Eu e o Danny agora temos outro tipo de amizade. De vez em quando nos encontramos na minha casa ou na casa dele, só para aliviar a vontade. Claro que isso é um segredo absoluto, então peço que você jamais conte isso para alguém!

Semana que vem a namorada do Danny vai viajar de novo. E ele me convidou pra dormir na casa dele. Já tô ansioso. Vou direto da faculdade pra lá. Tenho certeza de que vamos nos divertir bastante.

FIM